Custos podem dificultar a manutenção do estado do carro.
Ter um carro requer pesquisa e muito investimento. Você precisa analisar a baixa calibragem dos pneus, pesquisar os melhores preços de combustível, revisar a cada 6 meses e ainda pagar impostos governamentais.
Ter um carro é o sonho de consumo de muitos brasileiros, mas a empolgação na compra pode fazer os consumidores esquecerem de detalhes importantes, como os gastos rotineiros que um veículo gera para o dono.
Se você está pensando em fazer financiamento ou refinanciamento de veículo, precisa considerar os gastos que um carro pode trazer no dia a dia. Um automóvel pode ser sinal de liberdade, mas também sinônimo de endividamento, caso você não faça as contas.
Os custos de um automóvel não acabam quando você compra o veículo. Além do montante de entrada e das parcelas do financiamento, o carro gera gastos semanais, mensais e anuais. Abaixo, listamos as principais despesas que um veículo pode gerar.
IPVA, DPVAT e licenciamento anual
Estes impostos e taxas são pagos uma vez ao ano, geralmente, no início de janeiro. O valor do licenciamento anual e do DPVAT, seguro obrigatório contra acidentes, costumam ser fixos, ou seja, o preço estipulado vale para todos os veículos de um estado.
Já o IPVA varia de acordo com o veículo. Em média, esse imposto custa cerca de 4% do valor venal do automóvel. Carros com GNV (Gás Natural Veicular) pagam uma taxa menor de IPVA, o que pode ser uma forma de economizar um bom dinheiro.
Revisão periódica do veículo
Um carro precisa passar por revisões periódicas para evitar problemas maiores. Assim, o ideal é que você o leve a uma oficina a cada 6 meses ou 10 mil quilômetros rodados para uma revisão geral, substituindo as peças para manter o veículo em bom estado.
Isso gera um custo, mas ajuda a evitar gastos maiores com problemas que podem colocar a sua vida e a dos outros em risco. Uma dica é comprar carros novos e seminovos que ofereçam as primeiras revisões grátis em uma oficina especializada da montadora do modelo.
Manutenção
A revisão só cobre a troca de peças originais, então, mesmo fazendo revisões periódicas, o carro ainda precisa passar por outras manutenções durante o ano, como a troca de óleo, a substituição de pneus e outras peças mais simples, como o filtro de ar, a bateria ou a carga de gás no ar-condicionado.
Isso pode gerar custos consideráveis quase todos os meses, portanto é preciso fazer a conta e saber o valor das peças para a manutenção do seu veículo.
Seguro
Contratar um seguro é fundamental para ter segurança contra roubo e furto, além de contar com assistência automotiva a qualquer hora, como uso de reboque, por exemplo. Assim, o seguro do carro é um gasto mensal em seu orçamento.
Dessa maneira, uma boa dica é cotar o valor do seguro dos modelos de sua preferência antes de realizar uma compra. Com uma pesquisa rápida, você pode comprar o carro com melhor custo-benefício, sem nenhuma surpresa quando for contratar o serviço.
Combustível
Dependendo do uso do carro, o valor do combustível gasto mensalmente pode pesar bastante no orçamento. Aliás, essa é uma despesa que pode ser semanal e até diária, caso você utilize o veículo todos os dias para fazer trajetos longos, por exemplo.
Uma maneira de economizar nos gastos com combustível é instalar um kit GNV no veículo. Ele é mais barato e econômico se comparado com a gasolina, podendo diminuir bastante as despesas.
Depreciação
A depreciação é um custo que não entra na lista de gastos mensais ou anuais do carro, mas pode ser importante pensando no futuro. Muitos consumidores compram um veículo pensando em vendê-lo após algum tempo de uso, trocando-o por um mais novo.
Se você pretende fazer a troca de carro no futuro, o ideal é estudar o valor de depreciação do modelo escolhido. É preciso entender que assim que você tirar o veículo da concessionária, mesmo sendo 0 km, ele já valerá menos que o valor de compra.
Carros mais novos e seminovos costumam ter uma taxa de depreciação maior, já que as marcas tendem a lançar modelos recentes no ano seguinte. Veículos mais antigos também sofrem depreciação, mas em menor intensidade.