O aumento das fiscalizações e a digitalização dos serviços do trânsito têm ampliado a atenção sobre motoristas que circulam com o licenciamento vencido. Embora o procedimento anual seja simples, o atraso pode gerar consequências imediatas, como multa, pontos na CNH e retenção do veículo até a regularização do licenciamento 2026. A verificação do vencimento ficou mais rápida e que a circulação irregular tem sido identificada com mais frequência em blitz e câmeras de monitoramento.
Com prazos definidos por cada estado e regras específicas para emissão do documento atualizado, o tema volta ao debate neste fim de ano, quando motoristas que perderam o prazo procuram regularizar sua situação.
Penalidades aplicadas ao veículo irregular
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir um veículo com o licenciamento vencido é infração gravíssima. A consequência é multa, sete pontos na CNH e retenção do automóvel para regularização. Na prática, isso significa que o motorista pode ser impedido de seguir viagem e, dependendo da situação, o veículo pode ser levado ao pátio.
Além da abordagem em blitz, estados que utilizam sistemas de leitura automática de placas conseguem identificar veículos irregulares em tempo real. Por isso, mesmo quem circula pouco está sujeito à penalidade. Em situações de atraso prolongado, a dívida pode ser inscrita em dívida ativa, o que gera cobranças administrativas adicionais.
O que impede a emissão do licenciamento
Para emitir o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), diversos débitos devem estar em dia. Entre eles, o IPVA, o seguro obrigatório (quando aplicável) e multas já vencidas. Qualquer pendência bloqueia a emissão do documento digital, disponível nos aplicativos dos Detrans e serviços integrados.
Em muitos estados, o processo é automatizado: assim que os débitos são quitados, o sistema libera a emissão. No entanto, isso não dispensa o motorista de conferir se há multas cadastradas recentemente ou valores ainda não processados. Outro ponto de atenção é o pagamento via boleto ou banco digital, que pode levar algumas horas para compensar.
Para quem comprou um veículo usado recentemente, a recomendação é verificar se existe pendência do antigo proprietário. Embora dívidas de IPVA sejam vinculadas ao veículo e não ao dono, elas impedem o licenciamento e devem ser quitadas para que o novo responsável possa circular sem restrições.
Como regularizar o documento
A regularização é simples e pode ser realizada sem necessidade de atendimento presencial. O primeiro passo é acessar o portal ou aplicativo do Detran do estado e consultar os débitos pendentes. Com os valores em mãos, o motorista pode efetuar o pagamento nos bancos conveniados, internet banking ou lotéricas.
Após a compensação financeira, o CRLV digital costuma ficar disponível para download em poucas horas, variando conforme o estado. O documento pode ser armazenado no celular ou impresso em papel comum, desde que o QR Code esteja íntegro.
Para quem teve o veículo retido em uma blitz, é necessário levar o comprovante de pagamento e o documento atualizado ao pátio para liberar o automóvel. Em alguns locais, é possível concluir parte do processo de forma online, mas a retirada exige presença do proprietário ou representante.
Regularização garante segurança e evita gastos extras
Embora muitos condutores deixem o licenciamento para depois por desconhecimento do prazo ou por dificuldades financeiras, o atraso gera transtornos maiores que a própria taxa anual. Além da multa e da possibilidade de apreensão, a falta do documento pode impedir o proprietário de vender o veículo, contratar seguro ou comprovar regularidade em situações envolvendo fiscalização.
Regularizar a documentação não apenas evita punições, mas também facilita a gestão do veículo ao longo do ano. Conferir prazos, checar débitos e manter o CRLV atualizado reduz riscos e garante trânsito mais seguro. Com um processo cada vez mais digital e acessível, a regularização é simples — e vale cada minuto investido para manter o veículo em ordem.