Para quem está começando a investir no mercado financeiro, já deve ter se deparado com algum tipo de volatilidade. Ela é a medida da intensidade e frequência com que o preço de um ativo (como ações ou moedas) oscila em um determinado período, sendo de alta volatilidade os que sofrem variações bruscas e rápidas, enquanto os de baixa apresentam movimentos de preço mais suaves e previsíveis.
É natural sentir insegurança ao se deparar com a possibilidade de um investimento subir ou cair, mas a volatilidade faz parte da natureza do mercado e pode representar tanto riscos quanto oportunidades. Ao utilizar a estratégia certa, é possível minimizar os impactos negativos e até obter ganhos expressivos, mesmo nos cenários mais incertos.
Volatilidade da renda variável
A volatilidade da renda variável refere-se às frequentes e por vezes bruscas flutuações nos preços dos ativos, como ações e fundos de investimento. Os valores subirem ou caírem rapidamente é uma característica própria da renda variável, e para investidores essa oscilação é normal e deve ser encarada com paciência e uma visão de longo prazo, alinhada ao perfil de risco e ao uso de estratégias como a diversificação.
Sua alta volatilidade se deve a natureza do mercado, por isso o nome “renda variável”, e a fatores externos, como eventos canônicos (decisões de juros, indicadores de inflação ou PIB), políticas fiscais e outras notícias que influenciam diretamente os preços.
Nos investimentos de renda variável, esse fator afeta no potencial de retorno e risco. Isso leva a uma perspectiva temporal: a curto e médio prazo essa oscilação pode ser interessante para investidores mais especulativos, a longo prazo o prejuízo é menor devido ao tempo permitir que as oscilações se estabilizem e o ativo se valorize.
Estratégias para lidar com a volatilidade
Para tratar desse elemento, é importante pôr em prática algumas ações necessárias: concentre-se em diversificar investimentos, investir regularmente (com aportes constantes), rebalancear a carteira para manter o perfil de risco e evitar reações impulsivas para manter a calma, lembrando dos seus objetivos de longo prazo.
Distribua o seu patrimônio por diferentes classes de ativos para reduzir o impacto de uma possível queda em um único setor, invista quantias fixas e constantes em vez de tudo de uma vez, isso permite que você compre mais quando os preços estão baixos e menos quando estão altos, resultando em um preço médio mais vantajoso ao longo do tempo.
Monitore sua carteira periodicamente e faça ajustes para garantir que a alocação de seus ativos esteja alinhada com seus objetivos e o seu perfil de risco, se a volatilidade estiver muito intensa e você se sentir ansioso, pode ser uma boa ideia aumentar a sua reserva em ativos de renda fixa mais seguros, para ter mais tranquilidade.
Como o investidor deve se comportar
Em momentos de nervosismo devido à alta volatilidade, é imprescindível manter a calma para evitar pânico e decisões precipitadas. Resista ao impulso de vender ativos em baixa, pois pode ser um erro grave para quem investe a longo prazo.
Lembre-se que a volatilidade é ligada à renda variável, portanto é importante ter paciência e manter o foco nos seus objetivos estabelecidos no começo do processo. Evite monitorar a carteira o tempo todo, ficar olhando a tabela pode levar a reações precipitadas, como vender os ativos quando algo muda.
A volatilidade a seu favor
A volatilidade, embora transmita uma sensação de descontrole, pode ser uma aliada devido à sua vantagem de oportunizar a compra de bons ativos com preços descontados, permitindo que você aproveite as “barganhas” que o mercado oferece.
Manter a paciência e a visão de longo prazo, mesmo em períodos de alta volatilidade, é crucial para transformar as flutuações em oportunidades. Ela não precisa necessariamente ser uma inimiga na hora de investir, portanto a inclua em seus planejamentos financeiros para se prevenir de contratempos e se beneficiar de seus privilégios.