
Tem dia que tudo que a gente precisa é mudar de ares, né? Eu mesmo, quando boto o pé pra fora, já começo a reparar nas diferenças de cada cidade. Salvador tem aquele vento quente, cheiro de dendê misturado com o mar, uma energia que não existe igual. Brasília, por outro lado, sempre me pareceu um lugar de encontros inesperados – e olha que eu já fui parar em cada festa estranha por lá.
É engraçado como o papo muda de acordo com o lugar. Lembro da vez que sentei numa praça de Salvador só pra ver o tempo passar. Uma senhora do lado puxou conversa e, em minutos, eu já sabia da vida inteira dela. Brasília, por sua vez, demora um pouco pra se soltar, mas quando a galera confia, o negócio flui.
Jeito de conhecer gente muda tudo
Agora, pensa comigo: hoje tá todo mundo colado no celular, né? Até parece que ninguém mais esbarra em desconhecido por acaso. Antigamente era bar, festa, roda de amigos. Agora, você olha pro lado e tá todo mundo com os olhos grudados na tela.
Não julgo, viu? Eu mesmo já usei aplicativo só pra achar companhia pro cinema. Ficou prático, sem enrolação. A galera só quer resolver a vida e pronto. Cada cidade vai dando seu jeitinho nisso também. O mineiro prefere o café, o baiano vai de risada fácil, e o brasiliense… bom, o brasiliense gosta de misturar todo mundo.
Discrição é tudo em Brasília
Lembro que uma prima, morando em Brasília há anos, me contou sobre o quanto as acompanhantes do Oklute Brasília estavam ganhando espaço por lá. Ela disse assim: “Aqui, ninguém quer notícia espalhada, não. Todo mundo valoriza descrição.” Ri, mas entendi o ponto. Em cidades onde todo mundo se conhece, privacidade vale ouro.
Essa procura por serviço discreto não é só medo de fofoca, não. É porque, na correria, ninguém tem paciência pra surpresa ruim. E olha, eu também penso assim: prefiro tudo preto no branco, sem dor de cabeça.
Blog que entrega papo reto
Quem diria, hein? Já achei que blog tinha sumido do mapa, mas outro dia caí sem querer no blog do Oklute Brasil. Gostei da honestidade. Não tem enrolação, nem texto floreado. Só gente contando experiência, dúvidas reais e resposta direta. Me senti parte da conversa, quase como se estivesse no grupo da família – só que, dessa vez, ninguém mandou foto de bom dia.
Vi relatos de quem chegou tímido e acabou se encontrando ali. Tem até dica de lugares menos óbvios e perguntas que ninguém faz em público, mas que todo mundo tem na cabeça.
Salvador: cada encontro vira história

Não posso falar de Salvador sem abrir um sorriso. Uma vez, resolvi aceitar uma sugestão diferente de um amigo local. Ele falou: “Por que não chama uma acompanhante em Salvador pra aquele evento?” Fiquei meio desconfiado no começo, mas topei. No fim, a conversa foi tão boa que quase perdi a hora. Não teve correria, só leveza. Cada minuto valeu. E isso é típico dali: você chega achando que é só mais um programa e sai com lembrança pra vida toda.
Outra vez, voltei pra Salvador só pra passear. Esbarrei com gente que nunca tinha visto, fui parar em festa no meio do Pelourinho e, no outro dia, acordei com três convites pra café – tudo assim, espontâneo.
Cada cidade, um jeito de viver
O mais legal é perceber que não existe fórmula certa. Brasília te ensina a ser mais discreto, Salvador te mostra como rir de coisa boba. A gente aprende, erra, tenta de novo, descobre serviço novo e se surpreende.
No fim, cada um sabe a hora de se jogar ou de esperar um pouco. O importante mesmo é viver de verdade, sem medo de experimentar. Porque o mundo gira e, quando a gente vê, ficou mais uma história guardada só nossa.