As fraudes envolvendo seguro de carro sempre existiram e, infelizmente, continuarão existindo. Porém, algumas pessoas criam situações absurdas.
Entre as principais razões para a criação de narrativas, é levar vantagens em torno das apólices, principalmente para receber o valor dos contratos. Porém, existem pessoas que extrapolam os limites e inventam histórias absurdas.
Quais os tipos mais comuns de fraude em sinistro?
Existem uma série de sinistros que são comuns e, inclusive, norteiam a oferta de serviços por parte das seguradoras. Confira alguns dos problemas
- Simulação de acidente: neste caso, o motorista forja uma situação, muitas vezes articulando uma fraude com outra pessoa, para conseguir receber o valor da indenização;
- Acidentes falsos: o condutor pode, de maneira intencional, provocar um acidente, inclusive envolvendo terceiros para obter a indenização;
- Sobre Avaliação de danos: o motorista pode, com o objetivo de ser indenizado, promover intencionalmente mais danos no veículo;
- Reparações falsas: o motorista pode inflacionar faturas de reparos nos veículos, com o objetivo de receber valores indevidos;
- Utilizar documentos falsos: entre os principais documentos inverídicos que o condutor pode usar estão registros de manutenção, buscando assim obter vantagens de maneira irregular;
- Fraude na identidade: essa irregularidade consiste em usar a identidade de outra pessoa para registrar o carro e, posteriormente, realizar fraudes em sinistros.
.
Como as fraudes são criadas pelos condutores?
Agora que você já conhece os tipos mais comuns de irregularidades, chegou o momento de saber como os motoristas constroem as fraudes. Confira como os condutores arquitetam as situações!
Ferrari de Lego
Em um determinado momento, um empreendedor, proprietário de algumas oficinas de carros, decidiu aplicar um golpe no seguro.
Ele adquiriu uma Ferrari F30 e, depois de usar o carro por alguns meses, desconstruiu todo o carro, vendendo todas as peças para, posteriormente, acionar o seguro para alegar que o veículo havia sido roubado.
Cemitérios de carros no quintal
Um indivíduo de Minas Gerais, que estava interessado em receber a apólice do seguro, decidiu enterrar seu Fiat Uno no quintal de casa. Resolveu isso, e o fez, para em seguida ligar para a empresa de seguros dizendo que tinha sido roubado.
Para azar do proprietário, uma testemunha viu toda a ação do proprietário e acionou a polícia, porém, mesmo com a descoberta, o proprietário ainda tentou sustentar versões da história inventada para a polícia e a seguradora.
Pedra imaginária
Danos provocados por descuidos exagerados não são cobertos pelas seguradoras. Porém, mesmo com a regra em vigor, o proprietário de um Chevrolet Classic tentou burlar a regra.
O motorista deixou de trocar o óleo e, em função dessa imprudência, acabou fundindo o motor do carro.
A partir daí, ele teve a ideia de perfurar o cárter para alegar que tinha passado por uma grande pedra no caminho.
Porém, o proprietário foi surpreendido com o fato de que a seguradora enviou um profissional ao local que, não só avaliou o veículo, mas conversou com vizinhos e descobriu a verdade.
Carro porta borboleta
Colidir com um poste e alegar ter se envolvido em uma colisão com outro veículo é uma das fraudes mais comuns que existem.
Um proprietário de uma Mercedes Benz tentou fazer isso, com o objetivo de colocar a mão no dinheiro da apólice. Porém, os profissionais da seguradora encontraram um casulo com inseto vivo no escapamento.
Depois de consultar um especialista em insetos, eles constataram que o inseto jamais estaria vivo, caso a colisão tivesse sido em outro carro.
Marreta de ouro
Com o intuito de receber o valor da apólice de seguro, o proprietário de uma BMW resolveu jogar o carro em um barranco.
Entretanto, o plano não saiu como o esperado, porque o carro não saiu capotando como era a intenção.
Para resolver a questão, o proprietário resolveu bater com marreta no carro para danificá-lo ainda mais. Porém, o que ele não esperava é que a seguradora descobriria toda a fraude.
Conclusão
Contratar um serviço que vai ajudá-lo na hora que você mais precisa e, de uma forma desonesta, tentar ludibriar a instituição para receber a apólice é um ato criminoso.
As seguradoras contam com especialistas capazes de, ao analisar todos os aspectos do sinistro, identificar possíveis fraudes.
Pensando nisso, o ideal é não contar com o seguro para levar alguma vantagem, mas sim para ser o aliado na hora que você mais precisa.