À medida que o mundo se transforma, diversas áreas também mudam e nem sempre conseguimos perceber tudo o que acontece à nossa volta. São tantas informações e adaptações necessárias que muitas dessas coisas acabam sendo normalizadas.
É o caso do mercado de trabalho, que vem se alterando drasticamente nos últimos anos. Desde o início do século, diversas profissões já sumiram e outras surgiram em seus lugares. Mas quais são as carreiras que têm a cara do século 21? Separamos algumas para você conhecer e entender como elas surgiram.
Influenciador digital
Quando falamos sobre o mercado de trabalho no século 21, é quase impossível não mencionar o impacto das redes sociais. Elas representam talvez a maior transformação na maneira como lidamos com os mais diversos tipos de relacionamento, abrindo espaço para o surgimento de um novo tipo de profissional: o influenciador digital.
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma pessoa que possui relevância suficiente para influenciar outras em uma determinada área. No início, os influenciadores falavam de temas mais genéricos mas, com o tempo, cada segmento ganhou suas próprias referências, o que foi ótimo para anunciantes atingirem públicos mais específicos.
Uma característica das profissões do século 21 é que não existe um caminho correto a ser seguido para crescer. No caso dos influenciadores, não é diferente. É necessário ter planejamento, organização e carisma para dar as caras nas redes sociais e conseguir conversar com pessoas. Porém, não basta apenas saber muito sobre o assunto que você fala em suas redes, seja moda, lifestyle, cinema, esporte ou qualquer outra coisa. É necessário também saber se comunicar com o seu público de uma maneira que gere engajamento e que te mantenha em relevância.
Jogador de poker online
Há 30 anos, ser um jogador profissional era um termo limitado a apenas esportes extremamente populares, como futebol, basquete, vôlei ou boxe. A ideia de existirem atletas profissionais de poker, por exemplo, era impensável. Hoje em dia, no entanto, muitas pessoas percorrem o caminho para chegar até lá, aprendendo e praticando até sentirem que é o momento de se tornarem profissionais do esporte da mente.
É claro que muita coisa mudou de lá pra cá. Primeiramente, o poker é reconhecido oficialmente como esporte pela Federação Internacional de Esportes da Mente (IMSA) desde 2010. Além disso, nas duas últimas décadas houve uma enorme explosão da popularidade do jogo, principalmente por conta das versões online, que facilitaram o acesso e fizeram com que muitas pessoas aprendessem a jogar por conta própria, criando uma nova geração de apaixonados pela modalidade.
Podemos então dizer que jogar poker profissionalmente, seja online ou fisicamente, é uma profissão muito característica dos nossos tempos, principalmente porque envolve fatores que só são palpáveis por conta dos avanços tecnológicos pelos quais passamos.
Operador de drone
A tecnologia se transformou de diversas maneiras nas últimas décadas, não apenas no que diz respeito a elementos diretamente associados à internet. É muito comum, por exemplo, vermos drones sendo utilizados para os mais diversos fins hoje em dia. É claro que qualquer trabalho feito com esses dispositivos acaba tendo alguma ligação com a internet, mas não se trata de uma tecnologia feita diretamente para esse fim.
Pode até não parecer, mas faz só pouco mais de uma década que esses aparelhos começaram a se popularizar. A tecnologia para eles já existe faz tempo, mas ela só se tornou barata e acessível o suficiente há pouco tempo e, quando isso ocorreu, uma nova profissão também surgiu: a de operador de drone.
Antes de mais nada, é importante lembrarmos que o trabalho de um operador de drone enquanto fotógrafo é muito diferente de quando se faz levantamentos topográficos, por exemplo. Entretanto, a premissa é a mesma: saber pilotar um drone de forma satisfatória para que se possa obter imagens de melhor qualidade, sejam elas para fins artísticos, institucionais ou até mesmo na área de construção civil.
Portanto, para ser um bom operador de drone não basta apenas saber operar a máquina, mas também entender o objetivo de cada trabalho e realizá-lo de acordo com as demandas necessárias.